Mais uma vez o Estado de Alagoas ganha destaque nacional na divulgação de dados referente a qualidade de vida da população. Dessa vez foi o da mortalidade infantil, que colocou o estado com o maior índice do país, alcançando a marca de 46,4 mortes a cada mil nascimentos.
Esse índice representa mais que o dobro da média nacional, que é de 22,5. Esse precisa ser um dos temas centrais a ser debatido pela população, e é necessário que possamos de uma vez por todas dar uma basta nessa situação de descaso e abandono que a população é vítima.
A falta de saneamento básico, acesso às mães de programas de pré-natal e garantia de renda para a população mais pobre faz com esse patamar aumenta ainda mais quando se visita as cidades do interior e os bairros pobres da capital. Essa gigantesca exclusão social é fruto dessas desigualdades do capitalismo, e enquanto os filhos dos ricos recebem todo o tipo de tratamento especializado, os das famílias trabalhadoras se deparam com falta de maternidades, e condições básicas para seus filhos.
Assusta ainda, com a divulgação desses dados, discursos cada vez mais demagógicos que de um lado dizem que a situação ja foi pior, e de outro velhas raposas da política que são cúmplices há décadas dessa dura realidade mas nada fizeram, e pelo contrário, fizeram vistas grossas a esses índices enquanto celebravam acordos com os usineiros e mantinham a siuação de miséria em nosso estado.
Combater a mortalidade infantil é tarefa urgente para o Estado de Alagoas, e isso precisa ser feito com garantia de emprego e terra para o povo, através de uma política de geração de emprego que tire das mãos das grandes usinas e empresas o controle da economia e o coloque, de fato, nas mãos dos trabalhadores e trabalhadoras de Alagoas.
Lutar para mudar essa dura realidade é um compromisso que levarei para a Assembléia Legislativa na destinação de recursos e na criação de programas de amparo a gestante a ao recém-nascido.